A cosmética biológica defende a integridade e pureza ao longo de todo o processo, desde a seleção dos ingredientes, à forma como os extratos são obtidos (sem recurso a solventes químicos), até à formulação, manipulação e conservação do produto final.
Os ingredientes utilizados são de origem biológica, cultivados sem pesticidas nem herbicidas e dos quais se conseguem retirar os extratos mais puros e ativos.
Além disso, não são permitidos produtos de síntese considerados nocivos, o que exclui grande parte da formulação sintética convencional — parabenos, fenoxietanol, ftalatos, lauril sulfato de sódio (entre outros da mesma família), vaselina, parafina, silicones (derivados do petróleo), corantes, perfumes, etc.
Quando, numa embalagem de cosmética biológica, vemos referida uma percentagem inferior a 100%, significa que contém ingredientes como a água, o sal, ingredientes selvagens, micas, argilas ou outros minerais provenientes de rochas. Sãonaturais, mas não agrícolas.
“Biológico” implica o respeito pelo mundo e pela sociedade em que vivemos.
Conceitos como ecologia, comércio justo e sustentabilidade estão presentes quando falamos de cosméticos biológicos certificados pelas organizações que zelam pelo cumprimento desses parâmetros.
Isto significa que, ao comprar um destes produtos, nos é garantido que não foi testado em animais, que os processos de fabrico foram seguros e não poluentes e que a escolha das embalagens obedeceu ao mais estrito respeito pelo meio ambiente, utilizando formatos recicláveis e com baixo consumo de energia.
Uma das preocupações relacionadas com a cosmética biológica é a sua conservação. A solução passa por processos que, sim, são mais caros e trabalhosos, mas que garantem durabilidades aproximadas às dos produtos convencionais sem recorrer a conservantes químicos.
Alguns exemplos: embalagens a vácuo, uso de óleos essenciais (alecrim, óleo da árvore do chá, alfazema, etc.) e plantas antibacterianas (aloé vera, limão e outros citrinos, ácido salicílico do salgueiro-branco, entre outros).
As certificações biológicas ainda permitem pequenas concentrações de conservantes alimentares, como o álcool benzílico, sorbato de potássio ou benzoato de sódio.
Outra questão importante é a proibição dos testes em animais.
Todos os produtos biológicos certificados não recorrem a este tipo de testes, quer no que toca às matérias-primas, quer ao produto final, seguindo os princípios da responsabilidade social e respeito por todos os seres vivos.
Na Europa, este tipo de prática é proibida, mas existem testes às matérias-primas que podem ser realizados noutros países. Ou seja, mesmo que o produto final não possa ser testado, as suas substâncias, quando em separado, podem.
Felizmente, na cosmética biológica utilizam-se ingredientes tradicionais e de uso reconhecido. Os testes são efetuados em laboratório e depois em voluntários humanos, de forma a não perpetuar práticas de crueldade animal, que ainda continuam a existir.
Principais características da cosmética biológica
1 | Utiliza óleos vegetais 100% puros e de pressão a frio, óleos essenciais e ingredientes ativos (extratos de plantas) selvagens ou provenientes de agricultura biológica
2 | Utiliza emulsionantes e surfatantes de origem 100% vegetal
3 | São 100% livres de ingredientes sintéticos como conservantes, corantes, fragrâncias, Lauril Sulfato de Sódio e Laureth Sulfato de Sódio (SLS e SLEs), parabenos, silicones, parafina, óleos minerais e outros derivados petroquímicos
4 | O processo de fabrico é realizado da forma mais natural e com o menor impacto ambiental possível, com recurso a energias renováveis
5 |Não testa em animais
6 | As embalagens, cartonagem e tintas são ecológicas
7 | Os produtos são certificados como biológicos por uma organização independente
São estes aspetos que garantem a diferença em relação à cosmética convencional.
Importa, também, referir, que a cosmética convencional utiliza ingredientes permitidos na lei, mas que carecem de provas sobre os seus efeitos cumulativos — vários produtos que usamos ao longo do dia, durante meses e anos.
Vários estudos já demonstraram a relação entre alguns desses ingredientes e problemas como a disrupção hormonal, toxicidade, alergias e aparecimento de tecidos cancerígenos. Não está, ainda, provado que os efeitos sejam sentidos por toda a gente e por isso continuam a ser permitidos na cosmética convencional.
A cosmética biológica pensa de forma inversa e só utiliza o que está provado ser seguro, baseando-se em plantas comestíveis e naquilo que já são os nossos alimentos. Além disso, só utiliza ingredientes biodegradáveis, a fim de defender o nosso ecossistema.
Farmacêutica de formação e pratica medicina tradicional chinesa como profissão. Fundou o universo Organii e Unii Bio por paixão e é eco-positiva por talento.
O que é realmente a Cosmética Biológica?
A cosmética biológica defende a integridade e pureza ao longo de todo o processo, desde a seleção dos ingredientes, à forma como os extratos são obtidos (sem recurso a solventes químicos), até à formulação, manipulação e conservação do produto final.
Os ingredientes utilizados são de origem biológica, cultivados sem pesticidas nem herbicidas e dos quais se conseguem retirar os extratos mais puros e ativos.
Além disso, não são permitidos produtos de síntese considerados nocivos, o que exclui grande parte da formulação sintética convencional — parabenos, fenoxietanol, ftalatos, lauril sulfato de sódio (entre outros da mesma família), vaselina, parafina, silicones (derivados do petróleo), corantes, perfumes, etc.
Quando, numa embalagem de cosmética biológica, vemos referida uma percentagem inferior a 100%, significa que contém ingredientes como a água, o sal, ingredientes selvagens, micas, argilas ou outros minerais provenientes de rochas. São naturais, mas não agrícolas.
“Biológico” implica o respeito pelo mundo e pela sociedade em que vivemos.
Conceitos como ecologia, comércio justo e sustentabilidade estão presentes quando falamos de cosméticos biológicos certificados pelas organizações que zelam pelo cumprimento desses parâmetros.
Isto significa que, ao comprar um destes produtos, nos é garantido que não foi testado em animais, que os processos de fabrico foram seguros e não poluentes e que a escolha das embalagens obedeceu ao mais estrito respeito pelo meio ambiente, utilizando formatos recicláveis e com baixo consumo de energia.
Uma das preocupações relacionadas com a cosmética biológica é a sua conservação. A solução passa por processos que, sim, são mais caros e trabalhosos, mas que garantem durabilidades aproximadas às dos produtos convencionais sem recorrer a conservantes químicos.
Alguns exemplos: embalagens a vácuo, uso de óleos essenciais (alecrim, óleo da árvore do chá, alfazema, etc.) e plantas antibacterianas (aloé vera, limão e outros citrinos, ácido salicílico do salgueiro-branco, entre outros).
As certificações biológicas ainda permitem pequenas concentrações de conservantes alimentares, como o álcool benzílico, sorbato de potássio ou benzoato de sódio.
Outra questão importante é a proibição dos testes em animais.
Todos os produtos biológicos certificados não recorrem a este tipo de testes, quer no que toca às matérias-primas, quer ao produto final, seguindo os princípios da responsabilidade social e respeito por todos os seres vivos.
Na Europa, este tipo de prática é proibida, mas existem testes às matérias-primas que podem ser realizados noutros países. Ou seja, mesmo que o produto final não possa ser testado, as suas substâncias, quando em separado, podem.
Felizmente, na cosmética biológica utilizam-se ingredientes tradicionais e de uso reconhecido. Os testes são efetuados em laboratório e depois em voluntários humanos, de forma a não perpetuar práticas de crueldade animal, que ainda continuam a existir.
Principais características da cosmética biológica
1 | Utiliza óleos vegetais 100% puros e de pressão a frio, óleos essenciais e ingredientes ativos (extratos de plantas) selvagens ou provenientes de agricultura biológica
2 | Utiliza emulsionantes e surfatantes de origem 100% vegetal
3 | São 100% livres de ingredientes sintéticos como conservantes, corantes, fragrâncias, Lauril Sulfato de Sódio e Laureth Sulfato de Sódio (SLS e SLEs), parabenos, silicones, parafina, óleos minerais e outros derivados petroquímicos
4 | O processo de fabrico é realizado da forma mais natural e com o menor impacto ambiental possível, com recurso a energias renováveis
5 | Não testa em animais
6 | As embalagens, cartonagem e tintas são ecológicas
7 | Os produtos são certificados como biológicos por uma organização independente
São estes aspetos que garantem a diferença em relação à cosmética convencional.
Importa, também, referir, que a cosmética convencional utiliza ingredientes permitidos na lei, mas que carecem de provas sobre os seus efeitos cumulativos — vários produtos que usamos ao longo do dia, durante meses e anos.
Vários estudos já demonstraram a relação entre alguns desses ingredientes e problemas como a disrupção hormonal, toxicidade, alergias e aparecimento de tecidos cancerígenos. Não está, ainda, provado que os efeitos sejam sentidos por toda a gente e por isso continuam a ser permitidos na cosmética convencional.
A cosmética biológica pensa de forma inversa e só utiliza o que está provado ser seguro, baseando-se em plantas comestíveis e naquilo que já são os nossos alimentos. Além disso, só utiliza ingredientes biodegradáveis, a fim de defender o nosso ecossistema.
SUSTENTÁVEL
TOXIC FREE
CRUELTY FREE
Cátia Curica
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