A leitura é um fator de bem-estar e contribui para a formação cultural e socioafetiva do indivíduo, em todas as idades. O leitor é capaz de refletir criticamente sobre si e os outros, de interrogar a vida e agir sobre o mundo que o rodeia.
Sabemos que ler mobiliza um grande número de processos cognitivos, dos quais se destacam a perceção, a compreensão e a memória. Sabemos que quando lemos, ativamos o cérebro, principalmente o hemisfério esquerdo, responsável pela linguagem, instrumento decisivo no desenvolvimento da capacidade analítica de todos nós.
Esquecemo-nos de ler, lemos menos do que exige a sociedade da informação e do conhecimento, chegamos mesmo a considerar desistir porque nos falta tempo para as escolhas.
Tosse aguda? Seca e irritativa? Está a interferir com o seu dia-a-dia?
Experimente um rebuçado Dr. Bayard.
Um rebuçado “tão perfeito: com as arestas limadas, com um carimbo de letras muito bem desenhadas com uma cor que é só sua, entre o branco e o bege, quase dourado”.
Muitos já os experimentaram, mas serão poucos os que conhecem a verdadeira história dos rebuçados Dr. Bayard, que “são tão bons, tão bons, que até se vendem nas farmácias”.
E o leitor? Faz tempo que não saboreia um gostoso rebuçado Dr. Bayard? Então dirija-se à livraria mais próxima e procure por “Um Milhão de Rebuçados”
A Manta do José
de Miguel Gouveia
“O que o avô não adivinhava era quanto o José ia gostar daquela prenda.
Mesmo passados aqueles anos, mesmo depois de ter aprendido a andar e a falar, o José e a manta mantinham-se inseparáveis.”
A manta. Sempre a manta. A manta que acompanha José durante o seu crescimento é aproveitada e reinventada para várias peças de vestuários ou simples acessórios. Quando parecia que o tecido tinha sido vencido pelo tempo, José corria à oficina do avô e perguntava-lhe se “podia fazer alguma coisa com a manta”. O avô media, cortava e cosia, voltava a medir, a cortar e a coser batalhando contra o tempo. Tempos distintos: o tempo de nascer, de crescer, de amar, de envelhecer, e o tempo de silêncio.
Silêncio. Espera. Tempo de encontro. Tempo para escrever e contar. Contar para superar a linearidade do tempo. Contar para que o passado, o presente e o futuro sejam um só, e para que a velha manta, que o acompanha ao longo do seu crescimento, dure para sempre.
Que a ternura pacifique a saudade.
Mas Porquê?
de Mac Barnett
“Mas Porquê?” é um livro com muitas perguntas, onde as respostas não são o mais importante – apenas o ponto de partida na aventura do pensar.
O essencial é perguntar: perguntar para que o espanto não termine. Perguntar para maravilhar. Perguntar para problematizar, para construir significados. Perguntar para despertar o pensamento divergente. Perguntar para simplesmente voltar a perguntar. Perguntar para dialogar e exercitar o pensamento crítico.
Máquinas Como Eu e Pessoas Como Vocês
de Ian McEwan
Charlie está apaixonado por Miranda.
Quando herda algum dinheiro resolve comprar Adão, um ser humano sintético.
Juntos constroem a personalidade de Adão e rapidamente constituem um triângulo amoroso.
Ética para um Jovem
de Fernando Salvater
A capacidade de nos colocarmos no lugar do outro, a capacidade de escolher o que é correto, a noção de bem e de mal.
Neste livro encontramos ideias bem organizadas e acessíveis sobre estes e outros assuntos que nos permitem viver mais adequadamente em sociedade.
Lançado em 2006, constitui uma resposta institucional à preocupação com os níveis de literacia dos portugueses. Fomenta pensar a educação e a cultura como eixos de governação pressupondo a leitura como prioridade política, sendo esta competência como básica para o acesso plural ao conhecimento e ao enriquecimento cultural.
Os Livros que Mudam Vidas | Sugestões de Julho
A leitura é um fator de bem-estar e contribui para a formação cultural e socioafetiva do indivíduo, em todas as idades. O leitor é capaz de refletir criticamente sobre si e os outros, de interrogar a vida e agir sobre o mundo que o rodeia.
Sabemos que ler mobiliza um grande número de processos cognitivos, dos quais se destacam a perceção, a compreensão e a memória. Sabemos que quando lemos, ativamos o cérebro, principalmente o hemisfério esquerdo, responsável pela linguagem, instrumento decisivo no desenvolvimento da capacidade analítica de todos nós.
Mas, para uma leitura reflexiva e imersiva, precisamos de um tempo lento, que não é um tempo do nosso tempo.
Esquecemo-nos de ler, lemos menos do que exige a sociedade da informação e do conhecimento, chegamos mesmo a considerar desistir porque nos falta tempo para as escolhas.
Somos leitores, gostamos de ler, e por isso não desistimos nunca de dar a ler.
Estas são as leituras que escolhemos para julho.
Um Milhão de Rebuçados
de Inês Fonseca Santos
Tosse aguda? Seca e irritativa? Está a interferir com o seu dia-a-dia?
Experimente um rebuçado Dr. Bayard.
Um rebuçado “tão perfeito: com as arestas limadas, com um carimbo de letras muito bem desenhadas com uma cor que é só sua, entre o branco e o bege, quase dourado”.
Muitos já os experimentaram, mas serão poucos os que conhecem a verdadeira história dos rebuçados Dr. Bayard, que “são tão bons, tão bons, que até se vendem nas farmácias”.
E o leitor? Faz tempo que não saboreia um gostoso rebuçado Dr. Bayard? Então dirija-se à livraria mais próxima e procure por “Um Milhão de Rebuçados”
A Manta do José
de Miguel Gouveia
“O que o avô não adivinhava era quanto o José ia gostar daquela prenda.
Mesmo passados aqueles anos, mesmo depois de ter aprendido a andar e a falar, o José e a manta mantinham-se inseparáveis.”
A manta. Sempre a manta. A manta que acompanha José durante o seu crescimento é aproveitada e reinventada para várias peças de vestuários ou simples acessórios. Quando parecia que o tecido tinha sido vencido pelo tempo, José corria à oficina do avô e perguntava-lhe se “podia fazer alguma coisa com a manta”. O avô media, cortava e cosia, voltava a medir, a cortar e a coser batalhando contra o tempo. Tempos distintos: o tempo de nascer, de crescer, de amar, de envelhecer, e o tempo de silêncio.
Silêncio. Espera. Tempo de encontro. Tempo para escrever e contar. Contar para superar a linearidade do tempo. Contar para que o passado, o presente e o futuro sejam um só, e para que a velha manta, que o acompanha ao longo do seu crescimento, dure para sempre.
Que a ternura pacifique a saudade.
Mas Porquê?
de Mac Barnett
“Mas Porquê?” é um livro com muitas perguntas, onde as respostas não são o mais importante – apenas o ponto de partida na aventura do pensar.
O essencial é perguntar: perguntar para que o espanto não termine. Perguntar para maravilhar. Perguntar para problematizar, para construir significados. Perguntar para despertar o pensamento divergente. Perguntar para simplesmente voltar a perguntar. Perguntar para dialogar e exercitar o pensamento crítico.
Máquinas Como Eu e Pessoas Como Vocês
de Ian McEwan
Charlie está apaixonado por Miranda.
Quando herda algum dinheiro resolve comprar Adão, um ser humano sintético.
Juntos constroem a personalidade de Adão e rapidamente constituem um triângulo amoroso.
Ética para um Jovem
de Fernando Salvater
A capacidade de nos colocarmos no lugar do outro, a capacidade de escolher o que é correto, a noção de bem e de mal.
Neste livro encontramos ideias bem organizadas e acessíveis sobre estes e outros assuntos que nos permitem viver mais adequadamente em sociedade.
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