A leitura é um fator de bem-estar e contribui para a formação cultural e socioafetiva do indivíduo. O leitor é capaz de refletir criticamente sobre si e os outros, de interrogar a vida e agir sobre o mundo que o rodeia.
Sabemos que ler mobiliza um grande número de processos cognitivos, dos quais se destacam a perceção, a compreensão e a memória. Sabemos que quando lemos, ativamos o cérebro, principalmente o hemisfério esquerdo, responsável pela linguagem, instrumento decisivo no desenvolvimento da capacidade analítica de todos nós.
Esquecemo-nos de ler, lemos menos do que exige a sociedade da informação e do conhecimento, chegamos mesmo a considerar desistir porque nos falta tempo para as escolhas.
No contexto de pandemia em que vivemos, dominado pela insegurança, o isolamento e a indefinição, este livro aborda questões pertinentes de saúde psicológica.
Matt Haig refere como o facto de estarmos conectados como nunca, nos pode tornar mais solitários que nunca e defende que a sociedade atual, extremamente online, pode ser um fator de risco.
O autor salienta uma diversidade de causas, desde a desigualdade social, aos meios de comunicação e às notícias, passando pelo nosso quotidiano, mostrando como os progressos sociais, comerciais e tecnológicos criaram um mundo que pode prejudicar a vida humana, mas também o equilíbrio da Terra.
O Evangelho das Enguias:
O que o animal que fascinou Freud e Aristóteles nos ensina sobre a vida
de Patrick Svensson
Este é um livro sobre a vida. A misteriosa história da enguia cruza-se com a história de vida de Patrik Svensson e, ao longo de dezoito capítulos, numa escrita sedutora e reflexiva, o autor de “O Evangelho das Enguias” evoca a sua vida.
A juventude, os silêncios, a cumplicidade partilhada com o pai durante a pescaria – “foi o meu pai que me ensinou a pescar enguia, no ribeiro que corria ao longo dos campos, junto ao que antigamente fora a sua casa de infância”- ponto de partida para questionar enigmas do nascimento, da reprodução, do amor e da morte, da memória.
Mas, também, dos lugares que povoam e marcam a nossa existência.
O Princípio de Karenina
de Afonso Cruz
O Princípio de Karenina, uma história em que personagens solitárias, enterradas no medo de tudo o que lhes parece diferente, vivem com receio do desconhecido e, assim, definham fechadas em si mesmas.
É, talvez por isso, que este livro, uma longa carta de amor de um pai para uma filha, deixa a ideia de que a felicidade, no final, parece estar nesses momentos breves de aproximação.
Manual para Mulheres de Limpeza
de Lucia Berlin
Lucia Berlin cria o Manual para mulheres de limpeza a partir de pedaços da vida quotidiana, a sua e a de outros, partilhando connosco o prazer da palavra, da frase.
Testamento de VGM
de Vasco Graça Moura
Um poema autobiográfico cheio de humor, autoironia e ternura, escrito por altura do sexagésimo aniversário de Vasco Graça Moura, à maneira de um testamento, com baladas que cantam os amores, o ofício literário, a paixão pela pintura e a natureza mais íntima deste extraordinário poeta.
Lançado em 2006, constitui uma resposta institucional à preocupação com os níveis de literacia dos portugueses. Fomenta pensar a educação e a cultura como eixos de governação pressupondo a leitura como prioridade política, sendo esta competência como básica para o acesso plural ao conhecimento e ao enriquecimento cultural.
Os Livros que Mudam Vidas | Sugestões de Junho
A leitura é um fator de bem-estar e contribui para a formação cultural e socioafetiva do indivíduo. O leitor é capaz de refletir criticamente sobre si e os outros, de interrogar a vida e agir sobre o mundo que o rodeia.
Sabemos que ler mobiliza um grande número de processos cognitivos, dos quais se destacam a perceção, a compreensão e a memória. Sabemos que quando lemos, ativamos o cérebro, principalmente o hemisfério esquerdo, responsável pela linguagem, instrumento decisivo no desenvolvimento da capacidade analítica de todos nós.
Mas, para uma leitura reflexiva e imersiva, precisamos de um tempo lento, que não é um tempo do nosso tempo.
Esquecemo-nos de ler, lemos menos do que exige a sociedade da informação e do conhecimento, chegamos mesmo a considerar desistir porque nos falta tempo para as escolhas.
Somos leitores, gostamos de ler, e por isso não desistimos nunca de dar a ler.
Estas são as leituras que escolhemos para junho.
O Mundo à Beira de um Ataque de Nervos
de Matt Haig
No contexto de pandemia em que vivemos, dominado pela insegurança, o isolamento e a indefinição, este livro aborda questões pertinentes de saúde psicológica.
Matt Haig refere como o facto de estarmos conectados como nunca, nos pode tornar mais solitários que nunca e defende que a sociedade atual, extremamente online, pode ser um fator de risco.
O autor salienta uma diversidade de causas, desde a desigualdade social, aos meios de comunicação e às notícias, passando pelo nosso quotidiano, mostrando como os progressos sociais, comerciais e tecnológicos criaram um mundo que pode prejudicar a vida humana, mas também o equilíbrio da Terra.
O Evangelho das Enguias:
O que o animal que fascinou Freud e Aristóteles nos ensina sobre a vida
de Patrick Svensson
Este é um livro sobre a vida. A misteriosa história da enguia cruza-se com a história de vida de Patrik Svensson e, ao longo de dezoito capítulos, numa escrita sedutora e reflexiva, o autor de “O Evangelho das Enguias” evoca a sua vida.
A juventude, os silêncios, a cumplicidade partilhada com o pai durante a pescaria – “foi o meu pai que me ensinou a pescar enguia, no ribeiro que corria ao longo dos campos, junto ao que antigamente fora a sua casa de infância”- ponto de partida para questionar enigmas do nascimento, da reprodução, do amor e da morte, da memória.
Mas, também, dos lugares que povoam e marcam a nossa existência.
O Princípio de Karenina
de Afonso Cruz
O Princípio de Karenina, uma história em que personagens solitárias, enterradas no medo de tudo o que lhes parece diferente, vivem com receio do desconhecido e, assim, definham fechadas em si mesmas.
É, talvez por isso, que este livro, uma longa carta de amor de um pai para uma filha, deixa a ideia de que a felicidade, no final, parece estar nesses momentos breves de aproximação.
Manual para Mulheres de Limpeza
de Lucia Berlin
Lucia Berlin cria o Manual para mulheres de limpeza a partir de pedaços da vida quotidiana, a sua e a de outros, partilhando connosco o prazer da palavra, da frase.
Testamento de VGM
de Vasco Graça Moura
Um poema autobiográfico cheio de humor, autoironia e ternura, escrito por altura do sexagésimo aniversário de Vasco Graça Moura, à maneira de um testamento, com baladas que cantam os amores, o ofício literário, a paixão pela pintura e a natureza mais íntima deste extraordinário poeta.
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