A leitura é um fator de bem-estar e contribui para a formação cultural e socioafetiva do indivíduo. O leitor é capaz de refletir criticamente sobre si e os outros, de interrogar a vida e agir sobre o mundo que o rodeia.
Sabemos que ler mobiliza um grande número de processos cognitivos, dos quais se destacam a perceção, a compreensão e a memória. Sabemos que quando lemos, ativamos o cérebro, principalmente o hemisfério esquerdo, responsável pela linguagem, instrumento decisivo no desenvolvimento da capacidade analítica de todos nós.
Esquecemo-nos de ler, lemos menos do que exige a sociedade da informação e do conhecimento, chegamos mesmo a considerar desistir porque nos falta tempo para as escolhas.
“Todas as famílias felizes se parecem umas com as outras, mas cada família infeliz é infeliz à sua maneira”.
É assim que Lev Tolstói inicia Anna Karénina que, mais do que um extraordinário romance, é uma história sobre as mudanças sociais, políticas e económicas que marcam a derrocada da antiga aristocracia e questionam o papel da mulher numa sociedade autocrática.
As Velas Ardem até ao Fim
de Sándor Márai
Um dos mais belos livros sobre a amizade entre dois homens ensombrada pelo amor de ambos por Krisztina. Mais do que falar sobre o que une duas pessoas, toca-nos a abordagem que aqui se faz da traição e da desconfiança que determinados gestos e palavras trazem às nossas vidas.
Luanda, Lisboa, Paraíso
de Djaimilia Pereira de Almeida
Conta-nos a história de dois homens, Cartola de Sousa, parteiro num hospital em Luanda, e Aquiles, seu filho, nascido com um calcanhar defeituoso, que viajam para Lisboa.
A experiência do desenraizamento, a existência silenciosa, a condição social do homem, a diáspora, o amor e a amizade têm expressão numa prosa elegante, poderosa e de grande sensibilidade.
O Quase Fim do Mundo
de Pepetela
Num cenário absurdo e marcadas por especificidades culturais, as personagens representam tipos da sociedade contemporânea em busca de si mesmo.
Com humor, leveza e profundidade q.b., o autor leva-nos numa viagem deliciosamente alucinante.
A Invenção Ocasional
de Elena Ferrante
Cinquenta e uma crónicas sobre a amizade, o feminismo, a escrita literária e outras vivências que permanecem na memória de Elena Ferrante, como a primeira vez que viu o mar, que fez uma viagem de avião ou simples reflexões sobre o medo, o prazer de aprender entre outros.
Um olhar pessoal sobre os pequenos gostos e pormenores que embelezam e dão sentido à existência.
Lançado em 2006, constitui uma resposta institucional à preocupação com os níveis de literacia dos portugueses. Fomenta pensar a educação e a cultura como eixos de governação pressupondo a leitura como prioridade política, sendo esta competência como básica para o acesso plural ao conhecimento e ao enriquecimento cultural.
Os Livros que Mudam Vidas | Sugestões de Maio
A leitura é um fator de bem-estar e contribui para a formação cultural e socioafetiva do indivíduo. O leitor é capaz de refletir criticamente sobre si e os outros, de interrogar a vida e agir sobre o mundo que o rodeia.
Sabemos que ler mobiliza um grande número de processos cognitivos, dos quais se destacam a perceção, a compreensão e a memória. Sabemos que quando lemos, ativamos o cérebro, principalmente o hemisfério esquerdo, responsável pela linguagem, instrumento decisivo no desenvolvimento da capacidade analítica de todos nós.
Mas, para uma leitura reflexiva e imersiva, precisamos de um tempo lento, que não é um tempo do nosso tempo.
Esquecemo-nos de ler, lemos menos do que exige a sociedade da informação e do conhecimento, chegamos mesmo a considerar desistir porque nos falta tempo para as escolhas.
Somos leitores, gostamos de ler, e por isso não desistimos nunca de dar a ler.
Estas são as leituras que escolhemos para maio.
Anna Karénina
de Lev Tolstói
“Todas as famílias felizes se parecem umas com as outras, mas cada família infeliz é infeliz à sua maneira”.
É assim que Lev Tolstói inicia Anna Karénina que, mais do que um extraordinário romance, é uma história sobre as mudanças sociais, políticas e económicas que marcam a derrocada da antiga aristocracia e questionam o papel da mulher numa sociedade autocrática.
As Velas Ardem até ao Fim
de Sándor Márai
Um dos mais belos livros sobre a amizade entre dois homens ensombrada pelo amor de ambos por Krisztina. Mais do que falar sobre o que une duas pessoas, toca-nos a abordagem que aqui se faz da traição e da desconfiança que determinados gestos e palavras trazem às nossas vidas.
Luanda, Lisboa, Paraíso
de Djaimilia Pereira de Almeida
Conta-nos a história de dois homens, Cartola de Sousa, parteiro num hospital em Luanda, e Aquiles, seu filho, nascido com um calcanhar defeituoso, que viajam para Lisboa.
A experiência do desenraizamento, a existência silenciosa, a condição social do homem, a diáspora, o amor e a amizade têm expressão numa prosa elegante, poderosa e de grande sensibilidade.
O Quase Fim do Mundo
de Pepetela
Num cenário absurdo e marcadas por especificidades culturais, as personagens representam tipos da sociedade contemporânea em busca de si mesmo.
Com humor, leveza e profundidade q.b., o autor leva-nos numa viagem deliciosamente alucinante.
A Invenção Ocasional
de Elena Ferrante
Cinquenta e uma crónicas sobre a amizade, o feminismo, a escrita literária e outras vivências que permanecem na memória de Elena Ferrante, como a primeira vez que viu o mar, que fez uma viagem de avião ou simples reflexões sobre o medo, o prazer de aprender entre outros.
Um olhar pessoal sobre os pequenos gostos e pormenores que embelezam e dão sentido à existência.
TEMPO
PLÁCIDO
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