Lendo o significado desta palavra num dicionário, ela pode ser utilizada de, pelo menos, quinze formas distintas, aqui se incluindo o custo de um bem ou serviço, a qualidade de quem pratica actos difíceis, a duração de uma pausa musical, um preceito de ordem moral ou o aproveitamento escolar de um aluno.
Quando nos referimos à Bolsa de Valores, entramos num terreno puramente financeiro, onde se pode facilmente gerar e destruir riqueza e onde, no fundo, investimos o nosso dinheiro nas empresas que nos parecem mais promissoras, na esperança de o ver multiplicado.
Há quem considere esta actividade quase um jogo ou lhe atribua um carácter especulativo mas, na sua essência, investir na Bolsa de Valores implica algum estudo, ponderação, conhecimento do mercado e capacidade de lidar com a incerteza e com o risco.
Os valores que aqui vos trago
são diferentes.
São, no meu entender, a base daquilo que somos e, no final das nossas vidas, serão eles que a irão definir, dar-lhe sentido e cor e traduzir da forma mais eloquente os passos que demos, as escolhas que fizemos, o modo como crescemos e a marca que deixamos.
E, se assim é no final das nossas vidas, porque não olhar para eles desde já e procurar incorporá-los no nosso quotidiano, tornando-os parte inseparável do que fazemos e moldando o nosso futuro?
Dar valor à nossa vida agora será sempre melhor do que, num momento final de balanço, perceber o que ficou para trás e nada poder fazer.
Dar valor à nossa vida agora faz sentido. Fazer com que cada dia conte.
Comecemos, pois. Sem qualquer ordem de prioridade ou importância. Comecemos, por agora, pela arte.
A Arte
Qual o valor da arte?
Esquecendo as definições e indefinições sobre a natureza, os limites e as concepções relativas à arte, a realidade é que ela está presente nas nossas vidas, sob múltiplas formas, por vezes facilmente reconhecíveis, outras vezes assumindo camuflagens mais ou menos intencionais.
Mesmo quem não aprecie ou procure deliberadamente a arte é com ela confrontado numa postura mais ou menos provocadora e, poderemos pensar, numa lógica de imposição, entrando no nosso espaço sem pedir licença e forçando-nos a um convívio fugaz mas raramente indiferente.
Por vezes, nem dela damos conta e essa subtileza, essa invisibilidade, é mesmo intencional e percebida como manifestação artística.
Noutros casos, a arte agiganta-se e avança para nós em contramão, sem travões, ofuscando-nos, maravilhando-nos ou… Enojando-nos…
Por todos estes motivos, é fácil perceber que não podemos viver sem a arte, na medida em que ela saiu dos locais onde estava contida (museus, galerias) e se confunde, cada vez mais, com o nosso habitat. Aspecto diferente é avaliar como cada um de nós reage a ela, que atitude assumimos, o que dela absorvemos e retemos.
E aí entram em cena inúmeras variáveis onde se mesclam as influências familiares, a formação individual, a difusão de informação pelas instituições com essa missão e pela comunicação social, a aprendizagem ao longo da vida e, naturalmente, a apetência de cada um para reagir (ou não) às diferentes manifestações artísticas.
Pessoalmente, vejo na arte uma fonte inesgotável de prazer. A contemplação de uma obra estimula todos os nossos sentidos e, talvez mais do que isso, abre portas e janelas dentro de nós que nos oferecem novas perspectivas de nós mesmos e que, muitas vezes, nos dão resposta a dilemas ou a questões até então não resolvidas.
Ou, pelo contrário, a arte pode revelar dúvidas, incertezas e receios até então ocultos e que, por causa dela, viram a luz do dia e passam a exigir-nos uma resposta.
Mergulhar na arte é, por isso, um mergulho no nosso âmago e a repetição desse exercício permite-nos navegar em mares interiores nunca antes navegados.
Daí saímos mais tranquilos ou mais exaltados,
mas nunca iguais.
Crescemos pela arte. Esta verdade, para mim absoluta, torna a arte algo de vital que em muito transcende as polémicas sobre o bonito e o feio, as correntes artísticas, o bom ou mau gosto, as subtilezas das cores ou das formas, a mensagem presente ou diluída.
A arte é tudo isso, mas essas parcelas somadas formam um todo que as ultrapassa e que lhe confere um estatuto simultaneamente de universalidade e de individualidade.
Qual, pois, o valor da arte? Todos os sentimentos, todas as emoções, todas as leituras, todas as dúvidas e, sobretudo, todas as possibilidades de, neste mundo, podermos ser algo mais que, de outra forma, nunca o seríamos.
Bolsa de Valores | A Arte
O conceito de valor é muito abrangente.
Lendo o significado desta palavra num dicionário, ela pode ser utilizada de, pelo menos, quinze formas distintas, aqui se incluindo o custo de um bem ou serviço, a qualidade de quem pratica actos difíceis, a duração de uma pausa musical, um preceito de ordem moral ou o aproveitamento escolar de um aluno.
Quando nos referimos à Bolsa de Valores, entramos num terreno puramente financeiro, onde se pode facilmente gerar e destruir riqueza e onde, no fundo, investimos o nosso dinheiro nas empresas que nos parecem mais promissoras, na esperança de o ver multiplicado.
Há quem considere esta actividade quase um jogo ou lhe atribua um carácter especulativo mas, na sua essência, investir na Bolsa de Valores implica algum estudo, ponderação, conhecimento do mercado e capacidade de lidar com a incerteza e com o risco.
Os valores que aqui vos trago
são diferentes.
São, no meu entender, a base daquilo que somos e, no final das nossas vidas, serão eles que a irão definir, dar-lhe sentido e cor e traduzir da forma mais eloquente os passos que demos, as escolhas que fizemos, o modo como crescemos e a marca que deixamos.
E, se assim é no final das nossas vidas, porque não olhar para eles desde já e procurar incorporá-los no nosso quotidiano, tornando-os parte inseparável do que fazemos e moldando o nosso futuro?
Dar valor à nossa vida agora será sempre melhor do que, num momento final de balanço, perceber o que ficou para trás e nada poder fazer.
Dar valor à nossa vida agora faz sentido. Fazer com que cada dia conte.
Comecemos, pois. Sem qualquer ordem de prioridade ou importância. Comecemos, por agora, pela arte.
A Arte
Qual o valor da arte?
Esquecendo as definições e indefinições sobre a natureza, os limites e as concepções relativas à arte, a realidade é que ela está presente nas nossas vidas, sob múltiplas formas, por vezes facilmente reconhecíveis, outras vezes assumindo camuflagens mais ou menos intencionais.
Mesmo quem não aprecie ou procure deliberadamente a arte é com ela confrontado numa postura mais ou menos provocadora e, poderemos pensar, numa lógica de imposição, entrando no nosso espaço sem pedir licença e forçando-nos a um convívio fugaz mas raramente indiferente.
Por vezes, nem dela damos conta e essa subtileza, essa invisibilidade, é mesmo intencional e percebida como manifestação artística.
Noutros casos, a arte agiganta-se e avança para nós em contramão, sem travões, ofuscando-nos, maravilhando-nos ou… Enojando-nos…
Por todos estes motivos, é fácil perceber que não podemos viver sem a arte, na medida em que ela saiu dos locais onde estava contida (museus, galerias) e se confunde, cada vez mais, com o nosso habitat. Aspecto diferente é avaliar como cada um de nós reage a ela, que atitude assumimos, o que dela absorvemos e retemos.
E aí entram em cena inúmeras variáveis onde se mesclam as influências familiares, a formação individual, a difusão de informação pelas instituições com essa missão e pela comunicação social, a aprendizagem ao longo da vida e, naturalmente, a apetência de cada um para reagir (ou não) às diferentes manifestações artísticas.
Pessoalmente, vejo na arte uma fonte inesgotável de prazer. A contemplação de uma obra estimula todos os nossos sentidos e, talvez mais do que isso, abre portas e janelas dentro de nós que nos oferecem novas perspectivas de nós mesmos e que, muitas vezes, nos dão resposta a dilemas ou a questões até então não resolvidas.
Ou, pelo contrário, a arte pode revelar dúvidas, incertezas e receios até então ocultos e que, por causa dela, viram a luz do dia e passam a exigir-nos uma resposta.
Mergulhar na arte é, por isso, um mergulho no nosso âmago e a repetição desse exercício permite-nos navegar em mares interiores nunca antes navegados.
Daí saímos mais tranquilos ou mais exaltados,
mas nunca iguais.
Crescemos pela arte. Esta verdade, para mim absoluta, torna a arte algo de vital que em muito transcende as polémicas sobre o bonito e o feio, as correntes artísticas, o bom ou mau gosto, as subtilezas das cores ou das formas, a mensagem presente ou diluída.
A arte é tudo isso, mas essas parcelas somadas formam um todo que as ultrapassa e que lhe confere um estatuto simultaneamente de universalidade e de individualidade.
Eu, pela arte, saio fora de mim e entro noutros mundos, noutras mentes, noutras formas de pensar e conceber a vida. E eu, pela arte, aprofundo aquilo que sou e aquilo que posso ser.
Qual, pois, o valor da arte? Todos os sentimentos, todas as emoções, todas as leituras, todas as dúvidas e, sobretudo, todas as possibilidades de, neste mundo, podermos ser algo mais que, de outra forma, nunca o seríamos.
TRANSCENDENTE
INDIVIDUAL
UNIVERSAL
Luís Gouveia Andrade
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