Num mundo de vertigem e velocidade, tantas vezes perdidos na voragem dos dias sem rosto e sem sabor, ousemos abrandar, travar, parar.
Regressemos ao significado antigo e inicial da palavra “tempo”, que nos transporta para a cadência das estações do ano, o tempo de semear e de colher, em sintonia com o ritmo da natureza.
Deixemo-nos guiar por uma cronologia e geografia interiores que nos sussurrem o rumor do que está para além do tempo.
Respeitemos o relógio de sol e de areia que está dentro de nós, porque é também de dentro de cada um que o tempo se tece e constrói, longe da tirania dos prazos e da surdez da rotina, longe do cimento obscuro da indiferença, longe do miasma fibroso da ambição.
Tentemos semear e oferecer o nosso tempo em cada gesto, em cada olhar, demorando a atenção nas insignificâncias mágicas, praticando o dom da espera, da temperança e da paciência.
Não nos esqueçamos nunca de abraçar com carinho e gratidão quem nos espera em casa, depois de cada jornada, e quem atravessa connosco os dias.
O único tic-tac verdadeiro é o som do coração.
Porque há um tempo para tudo, e percebê-lo é um dom que podemos cultivar juntos.
Por isso…
Faz o (teu) tempo
Faz-te vida Faz do tempo vida
Professora e Investigadora na área da Literatura Portuguesa. Fundadora da Maria Granel, a primeira Zero Waste Store e mercearia biológica a granel em Portugal. Consultora e Oradora na área da Sustentabilidade Ambiental e Redução de Desperdício.
Esta é uma ameaça à saúde física, tão real e tangível, como globalmente mensurável, contudo, também o nosso mundo interior se encontra frágil e vulnerável.
Geografia Interior | O Tempo
Há um tempo para tudo…
Num mundo de vertigem e velocidade, tantas vezes perdidos na voragem dos dias sem rosto e sem sabor, ousemos abrandar, travar, parar.
Regressemos ao significado antigo e inicial da palavra “tempo”, que nos transporta para a cadência das estações do ano, o tempo de semear e de colher, em sintonia com o ritmo da natureza.
Deixemo-nos guiar por uma cronologia e geografia interiores que nos sussurrem o rumor do que está para além do tempo.
Respeitemos o relógio de sol e de areia que está dentro de nós, porque é também de dentro de cada um que o tempo se tece e constrói, longe da tirania dos prazos e da surdez da rotina, longe do cimento obscuro da indiferença, longe do miasma fibroso da ambição.
Tentemos semear e oferecer o nosso tempo em cada gesto, em cada olhar, demorando a atenção nas insignificâncias mágicas, praticando o dom da espera, da temperança e da paciência.
Não nos esqueçamos nunca de abraçar com carinho e gratidão quem nos espera em casa, depois de cada jornada, e quem atravessa connosco os dias.
O único tic-tac verdadeiro é o som do coração.
Porque há um tempo para tudo, e percebê-lo é um dom que podemos cultivar juntos.
Por isso…
Faz o (teu) tempo
Faz-te vida
Faz do tempo vida
SINTONIA
SABEDORIA
VIDA
Eunice Maia
Related Posts
Como Reduzir o Stress em 3 minutos
No momento em que pensamos no trabalho, posso apostar que, calma e tranquilidade não são as primeiras palavras que nos vêm à cabeça.
Manual de Sobrevivência para uma Quarentena mais Resiliente
Esta é uma ameaça à saúde física, tão real e tangível, como globalmente mensurável, contudo, também o nosso mundo interior se encontra frágil e vulnerável.
Que Importância tem o Sono?
Porque temos de dormir? Porque tratamos o sono como um inimigo? Quando passamos a atribuir uma conotação negativa ao ato de dormir?