A leitura é um fator de bem-estar e contribui para a formação cultural e socioafetiva do indivíduo, em todas as idades. O leitor é capaz de refletir criticamente sobre si e os outros, de interrogar a vida e agir sobre o mundo que o rodeia.
Sabemos que ler mobiliza um grande número de processos cognitivos, dos quais se destacam a perceção, a compreensão e a memória. Sabemos que quando lemos, ativamos o cérebro, principalmente o hemisfério esquerdo, responsável pela linguagem, instrumento decisivo no desenvolvimento da capacidade analítica de todos nós.
Esquecemo-nos de ler, lemos menos do que exige a sociedade da informação e do conhecimento, chegamos mesmo a considerar desistir porque nos falta tempo para as escolhas.
A partir dos acontecimentos narrados por Homero na Ilíada, a autora dá voz neste romance às mulheres capturadas e oferecidas como troféus aos vencedores da guerra.
Narrado por Briseida, rainha de Lirnesso, cidade vizinha de Tróia, feita escrava por Aquiles, este é um livro sobre a guerra, a condição da mulher, a sobrevivência e a submissão.
Um Futuro Livre e Radioso
Paul Mason
Numa era de desumanização que transforma cidadãos em clientes e que reduz os seres humanos à sua utilidade económica, como preservamos aquilo que faz de nós humanos?
Na defesa do ser humano, dos seus direitos universais e liberdades fundamentais, Mason apela à mudança de comportamentos, através da inovação e da cooperação, a fim de garantirmos um futuro mais livre e promissor do que aquele em que vivemos hoje.
Tess dos D’Urbervilles
de Thomas Hardy
Tess, filha de camponeses pobres com muitos filhos, é estimulada pelo pai a partir para a mansão dos D’ Ubervilles, família aristocrática, da qual se julga descendente, em busca de uma vida melhor.
O encontro com Alec, seu primo, que a pretende seduzir, irá revelar-se trágico, acabando Tess por ser vítima deste e da sociedade conservadora da Inglaterra rural da segunda metade do século XIX.
Neve nos Bolsos
de KIM
Em outubro de 1963, o jovem catalão Joaquim Aubert Puig-Arnau segue à boleia de Espanha
para a Alemanha, como tantos outros espanhóis que atravessaram a Europa à procura de
trabalho, permitindo-nos, através dos seus olhos e das suas memórias, conhecer a vida dos exilados da Espanha franquista, forçados a emigrar por razões políticas ou económicas.
A Visão das Plantas
de Djaimilia Pereira de Almeida
A Visão das Plantas narra-nos a história do capitão Celestino, antigo pirata, que todos assusta e simultaneamente encanta com as belas plantas do seu jardim.
A sua vida misteriosa e feroz faz parte do passado e é no jardim que vive os seus dias, cuidando das plantas como quem busca proteção das tentações e dos desvios de outrora.
Durante as manhãs, “a melodia branda das tarefas das flores“ marca o ritmo dos dias, não deixando a morte aproximar-se e procurando “entre os dedos cada vez mais tortos”, as raízes das árvores ou no “coração escondido atrás das tatuagens” a razão da nossa finitude.
Lançado em 2006, constitui uma resposta institucional à preocupação com os níveis de literacia dos portugueses. Fomenta pensar a educação e a cultura como eixos de governação pressupondo a leitura como prioridade política, sendo esta competência como básica para o acesso plural ao conhecimento e ao enriquecimento cultural.
Os Livros que Mudam Vidas | Sugestões de Maio
A leitura é um fator de bem-estar e contribui para a formação cultural e socioafetiva do indivíduo, em todas as idades. O leitor é capaz de refletir criticamente sobre si e os outros, de interrogar a vida e agir sobre o mundo que o rodeia.
Sabemos que ler mobiliza um grande número de processos cognitivos, dos quais se destacam a perceção, a compreensão e a memória. Sabemos que quando lemos, ativamos o cérebro, principalmente o hemisfério esquerdo, responsável pela linguagem, instrumento decisivo no desenvolvimento da capacidade analítica de todos nós.
Mas, para uma leitura reflexiva e imersiva, precisamos de um tempo lento, que não é um tempo do nosso tempo.
Esquecemo-nos de ler, lemos menos do que exige a sociedade da informação e do conhecimento, chegamos mesmo a considerar desistir porque nos falta tempo para as escolhas.
Somos leitores, gostamos de ler, e por isso não desistimos nunca de dar a ler.
Estas são as leituras que escolhemos para maio.
O Silêncio das Mulheres
de Pat Barker
A partir dos acontecimentos narrados por Homero na Ilíada, a autora dá voz neste romance às
mulheres capturadas e oferecidas como troféus aos vencedores da guerra.
Narrado por Briseida, rainha de Lirnesso, cidade vizinha de Tróia, feita escrava por Aquiles, este é um livro sobre a guerra, a condição da mulher, a sobrevivência e a submissão.
Um Futuro Livre e Radioso
Paul Mason
Numa era de desumanização que transforma cidadãos em clientes e que reduz os seres humanos à sua utilidade económica, como preservamos aquilo que faz de nós humanos?
Na defesa do ser humano, dos seus direitos universais e liberdades fundamentais, Mason apela à mudança de comportamentos, através da inovação e da cooperação, a fim de garantirmos um futuro mais livre e promissor do que aquele em que vivemos hoje.
Tess dos D’Urbervilles
de Thomas Hardy
Tess, filha de camponeses pobres com muitos filhos, é estimulada pelo pai a partir para a mansão dos D’ Ubervilles, família aristocrática, da qual se julga descendente, em busca de uma vida melhor.
O encontro com Alec, seu primo, que a pretende seduzir, irá revelar-se trágico, acabando Tess por ser vítima deste e da sociedade conservadora da Inglaterra rural da segunda metade do século XIX.
Neve nos Bolsos
de KIM
Em outubro de 1963, o jovem catalão Joaquim Aubert Puig-Arnau segue à boleia de Espanha
para a Alemanha, como tantos outros espanhóis que atravessaram a Europa à procura de
trabalho, permitindo-nos, através dos seus olhos e das suas memórias, conhecer a vida dos
exilados da Espanha franquista, forçados a emigrar por razões políticas ou económicas.
A Visão das Plantas
de Djaimilia Pereira de Almeida
A Visão das Plantas narra-nos a história do capitão Celestino, antigo pirata, que todos assusta e
simultaneamente encanta com as belas plantas do seu jardim.
A sua vida misteriosa e feroz faz parte do passado e é no jardim que vive os seus dias, cuidando das plantas como quem busca proteção das tentações e dos desvios de outrora.
Durante as manhãs, “a melodia branda das tarefas das flores“ marca o ritmo dos dias, não deixando a morte aproximar-se e procurando “entre os dedos cada vez mais tortos”, as raízes das árvores ou no “coração escondido atrás das tatuagens” a razão da nossa finitude.
TEMPO
INSPIRADOR
IMERSO
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