Pensamos minimal quando nas nossas vidas estabelecemos princípios de decisão e atuação firmes, baseados em valores imbatíveis, como são a diversidade e a generosidade.
Chamo a atenção para esta definição porque frequentemente vemos resumir minimal à ideia de simplicidade.
Simples é o fundamental face à variação, o que está antes face ao dependente, o que é indispensável face ao opcional, o que é exclusivo, o que é auto comunicante.
A procura da simplicidade visa compreender as realidades através da criação de modelos, para transmitir, para atuar, para ser eficiente e eficaz. Simples é a ideia de “cadeira” que todos temos em comum. Simples é a ideia comum de “bem-estar”. Simples é uma ideia.
Por isso, a simplicidade é a base de todo
o pensamento e de todo o desenho,
de todas as ideias.
Ora aquilo que é a ideia distinta, própria do pensamento minimal, é fazer três perguntas padronizadas sobre qualquer assunto e conseguir obter uma resposta única e comum, válida para as três perguntas.
Em cada momento, em cada decisão, em cada experiência do dia a dia, no que se passa à nossa volta, no que acontece no mundo, o método minimal faz perguntas em torno deste padrão:
1 | Na análise: Qual é o bem comum?
2 | Na avaliação: O que deve ser promovido em primeiro lugar?
3 | Na ação: Que regra não pode deixar de ser aplicada?
Para cada uma destas perguntas, qualquer que seja o assunto específico, a ideia minimal procura e identifica sempre a resposta comum, que as serve por igual.
Qual seja essa resposta, em concreto, está certamente dependente do assunto específico.
Porém, por inumeráveis assuntos que possamos imaginar, a quantidade de respostas possíveis, face à infinidade de variáveis, é muito reduzida e tendencialmente apenas uma.
A ideia minimal é, portanto,
essa resposta única ao método
das três perguntas padrão.
Além disso, essa resposta única apresenta-se como sendo tendencialmente válida para todos os assuntos equacionáveis, podendo ser generalizada ou detalhada.
E como é uma resposta única, sabemos também que é uma resposta que nos surge, inevitavelmente, sob a forma de princípios e valores.
Portanto, se a ideia minimal tem uma resposta de princípio para as três perguntas padrão, não a podemos considerar apenas como método de decisão e temos de a pensar como ética de decisão.
Formado em Economia, é Gestor e Director de Sustentabilidade numa empresa do sector energético. Gosta de soluções para problemas complexos e não sabe o que é viver sem um propósito social.
O Método Minimal e a Simplicidade
Pensamos minimal quando nas nossas vidas estabelecemos princípios de decisão e atuação firmes, baseados em valores imbatíveis, como são a diversidade e a generosidade.
Chamo a atenção para esta definição porque frequentemente vemos resumir minimal à ideia de simplicidade.
Simples é o fundamental face à variação, o que está antes face ao dependente, o que é indispensável face ao opcional, o que é exclusivo, o que é auto comunicante.
A procura da simplicidade visa compreender as realidades através da criação de modelos, para transmitir, para atuar, para ser eficiente e eficaz. Simples é a ideia de “cadeira” que todos temos em comum. Simples é a ideia comum de “bem-estar”. Simples é uma ideia.
Por isso, a simplicidade é a base de todo
o pensamento e de todo o desenho,
de todas as ideias.
Ora aquilo que é a ideia distinta, própria do pensamento minimal, é fazer três perguntas padronizadas sobre qualquer assunto e conseguir obter uma resposta única e comum, válida para as três perguntas.
Em cada momento, em cada decisão, em cada experiência do dia a dia, no que se passa à nossa volta, no que acontece no mundo, o método minimal faz perguntas em torno deste padrão:
1 | Na análise: Qual é o bem comum?
2 | Na avaliação: O que deve ser promovido em primeiro lugar?
3 | Na ação: Que regra não pode deixar de ser aplicada?
Para cada uma destas perguntas, qualquer que seja o assunto específico, a ideia minimal procura e identifica sempre a resposta comum, que as serve por igual.
Qual seja essa resposta, em concreto, está certamente dependente do assunto específico.
Porém, por inumeráveis assuntos que possamos imaginar, a quantidade de respostas possíveis, face à infinidade de variáveis, é muito reduzida e tendencialmente apenas uma.
A ideia minimal é, portanto,
essa resposta única ao método
das três perguntas padrão.
Além disso, essa resposta única apresenta-se como sendo tendencialmente válida para todos os assuntos equacionáveis, podendo ser generalizada ou detalhada.
E como é uma resposta única, sabemos também que é uma resposta que nos surge, inevitavelmente, sob a forma de princípios e valores.
Portanto, se a ideia minimal tem uma resposta de princípio para as três perguntas padrão, não a podemos considerar apenas como método de decisão e temos de a pensar como ética de decisão.
ANALISE
AVALIAÇÃO
ACÇÃO
Eduardo Moura
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