Árvores de natal decoradas, cantos melodiosos, ruas iluminadas e pessoas alegres e generosas.
Assim é o Natal. Uma época de sonho e encanto em que cada um de nós se sente inspirado a ser uma pessoa melhor e a fazer coisas verdadeiramente altruístas.
Uma quadra em que quase todos nós nos sentimos um bocadinho crianças outra vez.
Porém existe um lado negro do Natal. O reverso da medalha que tendemos a esquecer e que é quase justificável em prol do espírito natalício.
O stress. O desperdício. As toneladas de resíduos gerados. O consumo energético agravado. O capitalismo consumista. E a lista poderia continuar.
Talvez muitos ainda guardem recordações de infância em que o Natal era efectivamente uma altura especial, definida pela união familiar, o convívio, o amor.
Mas actualmente, pouco mais revemos no Natal do que mais uma data festiva, essencialmente marcada pelo consumismo desenfreado. E deixamos que se perdesse, algures, o verdadeiro espírito de Natal.
Mais um Natal se aproxima a uma velocidade galopante. Este ano, quero lançar um desafio:
Viver o Natal de uma forma
mais sustentável
Como o poderemos fazer? Como fugir da pressão da época e dos ritos habituais que tão facilmente nos conduzem a esse lado mais negro?
À partida poderá parecer complicado. É sempre difícil desenraizar rotinas fortemente vincadas e estabelecidas. Retiremos o filtro que complica o que é fácil.
Simplifiquemos a nossa vida (e a dos outros) e conectemos ao que realmente tem significado. Como?
1 | Planeando o Natal antecipadamente
Já entramos em Outubro a ouvir falar do Natal, mas é certo que o tempo voa e quando damos por ela, deixamos tudo para a última da hora. E assim ficamos mais sujeitos ao stress, às compras por impulso, aos presentes que ninguém deseja.
Fazer um planeamento atempado permite contrariar estes efeitos. Reflectir com calma sobre tudo, ajuda: quem se vai convidar, qual será o menu, os presentes que melhor se adequam a cada um, etc.
Fazer listas, delegar tarefas e sobretudo, fazer as compras com tempo. No final, a poupança é garantida: na carteira e nas preocupações.
2 | Envolvendo família e amigos na preparação
Por muito tentador e prático que possa ser comprar tudo pronto, certamente não será tão prazeroso como dividir momentos com aqueles que mais ama. A preparação de uma data festiva como esta pode ser uma oportunidade para estreitar laços e estar presente.
Seja a fazer decorações de Natal com os miúdos, a ir para a cozinha com pais ou avós. Partilhar histórias, cantar músicas de Natal… O que quer que precise de ser feito, certamente o pode ser em conjunto e com alegria.
3 | Oferecendo presentes personalizados
Colocar parte de nós nos presentes que oferecemos só lhes acrescenta valor.
As opções podem passar por oferecer compotas ou bolachas feitas caseiras, artesanato ou até mesmo tempo num voucher… O que importa é que esse presente reflicta a importância que a pessoa que o recebe tem para nós.
Como bónus consegue-se economizar nas compras e, ao escolher bem as alternativas, encontrar soluções mais amigas do ambiente.
4 | Escolhendo presentes solidários
Oferecer um donativo em nome dos seus amigos/familiares é apenas um exemplo.
Para além de ajudarmos uma causa, esta é uma forma interessante de gerar menos resíduos.
E se os bens físicos forem imprescindíveis, há sempre a opção de oferecer bens consumíveis. Produtos alimentares ou de higiene são boas possibilidades.
5 | Sendo criativos
Todos nós gostamos de um presente bem embrulhado, mas no meio da correria consumista, quantas vezes não acabamos por ter presentes enfiados em sacos de papel, tantas vezes sem graça nenhuma?
Reaproveitar materiais que se tem em casa, reciclar, ser original são as palavras de ordem. E hoje em dia existem milhares de ideias na internet.
Mais uma vez ajudamos o ambiente, ao mesmo tempo que colocamos um cunho pessoal no presente. Os japoneses, por exemplo, aplicam toda a sua dedicação no embrulho, por muito simples que seja o presente.
Estes são apenas alguns exemplos. Atitudes simples, mas que exigem de nós um estado de consciência mais desperto, de atenção plena.
Mas, no fim de contas, um “esforço” que se justifica pelo retorno que se obtém: um Natal cheio de significado, de espírito de dádiva, ternura, partilha, magia.
Por onde anda o Verdadeiro Espírito de Natal?
Árvores de natal decoradas, cantos melodiosos, ruas iluminadas e pessoas alegres e generosas.
Assim é o Natal. Uma época de sonho e encanto em que cada um de nós se sente inspirado a ser uma pessoa melhor e a fazer coisas verdadeiramente altruístas.
Uma quadra em que quase todos nós nos sentimos um bocadinho crianças outra vez.
Porém existe um lado negro do Natal. O reverso da medalha que tendemos a esquecer e que é quase justificável em prol do espírito natalício.
O stress. O desperdício. As toneladas de resíduos gerados. O consumo energético agravado. O capitalismo consumista. E a lista poderia continuar.
Talvez muitos ainda guardem recordações de infância em que o Natal era efectivamente uma altura especial, definida pela união familiar, o convívio, o amor.
Mas actualmente, pouco mais revemos no Natal do que mais uma data festiva, essencialmente marcada pelo consumismo desenfreado. E deixamos que se perdesse, algures, o verdadeiro espírito de Natal.
Mais um Natal se aproxima a uma velocidade galopante. Este ano, quero lançar um desafio:
Viver o Natal de uma forma
mais sustentável
Como o poderemos fazer? Como fugir da pressão da época e dos ritos habituais que tão facilmente nos conduzem a esse lado mais negro?
À partida poderá parecer complicado. É sempre difícil desenraizar rotinas fortemente vincadas e estabelecidas. Retiremos o filtro que complica o que é fácil.
Simplifiquemos a nossa vida (e a dos outros) e conectemos ao que realmente tem significado. Como?
1 | Planeando o Natal antecipadamente
Já entramos em Outubro a ouvir falar do Natal, mas é certo que o tempo voa e quando damos por ela, deixamos tudo para a última da hora. E assim ficamos mais sujeitos ao stress, às compras por impulso, aos presentes que ninguém deseja.
Fazer um planeamento atempado permite contrariar estes efeitos. Reflectir com calma sobre tudo, ajuda: quem se vai convidar, qual será o menu, os presentes que melhor se adequam a cada um, etc.
Fazer listas, delegar tarefas e sobretudo, fazer as compras com tempo. No final, a poupança é garantida: na carteira e nas preocupações.
2 | Envolvendo família e amigos na preparação
Por muito tentador e prático que possa ser comprar tudo pronto, certamente não será tão prazeroso como dividir momentos com aqueles que mais ama. A preparação de uma data festiva como esta pode ser uma oportunidade para estreitar laços e estar presente.
Seja a fazer decorações de Natal com os miúdos, a ir para a cozinha com pais ou avós. Partilhar histórias, cantar músicas de Natal… O que quer que precise de ser feito, certamente o pode ser em conjunto e com alegria.
3 | Oferecendo presentes personalizados
Colocar parte de nós nos presentes que oferecemos só lhes acrescenta valor.
As opções podem passar por oferecer compotas ou bolachas feitas caseiras, artesanato ou até mesmo tempo num voucher… O que importa é que esse presente reflicta a importância que a pessoa que o recebe tem para nós.
Como bónus consegue-se economizar nas compras e, ao escolher bem as alternativas, encontrar soluções mais amigas do ambiente.
4 | Escolhendo presentes solidários
Oferecer um donativo em nome dos seus amigos/familiares é apenas um exemplo.
Para além de ajudarmos uma causa, esta é uma forma interessante de gerar menos resíduos.
E se os bens físicos forem imprescindíveis, há sempre a opção de oferecer bens consumíveis. Produtos alimentares ou de higiene são boas possibilidades.
5 | Sendo criativos
Todos nós gostamos de um presente bem embrulhado, mas no meio da correria consumista, quantas vezes não acabamos por ter presentes enfiados em sacos de papel, tantas vezes sem graça nenhuma?
Reaproveitar materiais que se tem em casa, reciclar, ser original são as palavras de ordem. E hoje em dia existem milhares de ideias na internet.
Mais uma vez ajudamos o ambiente, ao mesmo tempo que colocamos um cunho pessoal no presente. Os japoneses, por exemplo, aplicam toda a sua dedicação no embrulho, por muito simples que seja o presente.
Estes são apenas alguns exemplos. Atitudes simples, mas que exigem de nós um estado de consciência mais desperto, de atenção plena.
Mas, no fim de contas, um “esforço” que se justifica pelo retorno que se obtém: um Natal cheio de significado, de espírito de dádiva, ternura, partilha, magia.
Tudo aquilo que o Natal deve realmente ser.
PLANEAR
ENVOLVER
CRIAR
Susana Machado
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