Qualquer pessoa que já tenha tido a responsabilidade de criar e/ou educar uma criança, por certo concordará que esse é um dos trabalhos mais difíceis, cansativos e desafiantes que se pode ter.
Mas nos dias de hoje, quantos pais (e sobretudo mães) não se encontram sozinhos, isolados nessa tarefa, pelo menos nos primeiros anos de vida?
Quantos não se vêm encurralados
e sem alternativas perante o dilema
vida profissional vs vida familiar?
Seja essa uma responsabilidade dos pais, avós, tutores, educadores, etc, a verdade é que a educação de uma criança dificilmente poderá ser desempenhada apenas por uma pessoa.
No entanto, longe do tempo e do espaço cultural em que efectivamente existia/existe uma aldeia inteira para ajudar a educar uma criança, actualmente as redes de suporte e as comunidades de apoio são praticamente inexistentes, sobretudo em contexto urbano.
E os desafios que se colocam à educação são certamente maiores do que aqueles que existiam há algumas décadas atrás. A sociedade de informação e tecnologia, a globalização das culturas e as dinâmicas familiares assim o determinam.
Por isso mesmo, nunca é demais lembrar: é preciso uma aldeia inteira para educar uma criança!
Se este provérbio africano é pertinente a nível do crescimento e desenvolvimento educacional de uma criança, também o é quando afunilamos a questão e falamos na educação para o desenvolvimento sustentável.
Como já aqui foi dito, mais do que uma vez, este é um conceito ambicioso pela sua abrangência e complexidade.
Por isso, longe de pensarmos que pode constituir uma temática curricular, que se trata exclusivamente no contexto de uma sala de aula, de uma disciplina, temos de assumir que a educação para a sustentabilidade deve ser plural, contínua e uma base integrante do nosso dia a dia.
E, como tal, não pode ser da responsabilidade
de um único interveniente.
A esta tarefa têm de ser chamados os pais, educadores, familiares, amigos, comunidade, etc. Se possível, coordenando esforços, para que se trate de uma aprendizagem articulada.
A boa notícia é que, sendo um conceito tão global, acaba por ser fácil encontrar material de estudo nos mais variados contextos em que actuamos.
Biodiversidade, protecção ambiental, diversidade humana, inclusão, pobreza, padrões de consumo e saúde humana (só para dar alguns exemplos) são temáticas que podem ser tratadas em diferentes disciplinas escolares, bem como ser exploradas num passeio familiar ou no dia a dia quotidiano.
A educação para o desenvolvimento sustentável (EDS) pressupõe as seguintes características:
• Seguir os princípios básicos do desenvolvimento sustentável.
• Uma articulação equilibrada das componentes ambiental, social e económica das questões tratadas, independentemente da temática base que lhe esteja subjacente.
• Ser permanente, envolvendo a educação formal e não formal e informal.
• Adaptar-se ao contexto local e às especificidades de cada cultura.
Mas, mais do que isso, a EDS deve assumir uma perspectiva de procura de soluções para os problemas locais e mundiais, fomentando conhecimentos, habilidades e valores que construam uma sociedade mais participativa, consciente e modos de vida mais sustentáveis.
Sem dúvida, é uma tarefa ambiciosa,
talvez megalómana até!
E daí ser tão importante o envolvimento de diferentes actores e a articulação de diversas esferas de vida de cada individuo.
Esta ambição, contudo, é apenas proporcional à necessidade que existe de criar novas e eficazes soluções para os problemas, cada vez mais complexos e desafiantes, que as sociedades actuais enfrentam.
E que forma melhor de o fazer do que através da educação?
Afinal, tal como disse Nelson Mandela “a educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo”!
É Preciso uma Aldeia para Educar uma Criança
Qualquer pessoa que já tenha tido a responsabilidade de criar e/ou educar uma criança, por certo concordará que esse é um dos trabalhos mais difíceis, cansativos e desafiantes que se pode ter.
Mas nos dias de hoje, quantos pais (e sobretudo mães) não se encontram sozinhos, isolados nessa tarefa, pelo menos nos primeiros anos de vida?
Quantos não se vêm encurralados
e sem alternativas perante o dilema
vida profissional vs vida familiar?
Seja essa uma responsabilidade dos pais, avós, tutores, educadores, etc, a verdade é que a educação de uma criança dificilmente poderá ser desempenhada apenas por uma pessoa.
No entanto, longe do tempo e do espaço cultural em que efectivamente existia/existe uma aldeia inteira para ajudar a educar uma criança, actualmente as redes de suporte e as comunidades de apoio são praticamente inexistentes, sobretudo em contexto urbano.
E os desafios que se colocam à educação são certamente maiores do que aqueles que existiam há algumas décadas atrás. A sociedade de informação e tecnologia, a globalização das culturas e as dinâmicas familiares assim o determinam.
Por isso mesmo, nunca é demais lembrar: é preciso uma aldeia inteira para educar uma criança!
Se este provérbio africano é pertinente a nível do crescimento e desenvolvimento educacional de uma criança, também o é quando afunilamos a questão e falamos na educação para o desenvolvimento sustentável.
Como já aqui foi dito, mais do que uma vez, este é um conceito ambicioso pela sua abrangência e complexidade.
Por isso, longe de pensarmos que pode constituir uma temática curricular, que se trata exclusivamente no contexto de uma sala de aula, de uma disciplina, temos de assumir que a educação para a sustentabilidade deve ser plural, contínua e uma base integrante do nosso dia a dia.
E, como tal, não pode ser da responsabilidade
de um único interveniente.
A esta tarefa têm de ser chamados os pais, educadores, familiares, amigos, comunidade, etc. Se possível, coordenando esforços, para que se trate de uma aprendizagem articulada.
A boa notícia é que, sendo um conceito tão global, acaba por ser fácil encontrar material de estudo nos mais variados contextos em que actuamos.
Biodiversidade, protecção ambiental, diversidade humana, inclusão, pobreza, padrões de consumo e saúde humana (só para dar alguns exemplos) são temáticas que podem ser tratadas em diferentes disciplinas escolares, bem como ser exploradas num passeio familiar ou no dia a dia quotidiano.
A educação para o desenvolvimento sustentável (EDS) pressupõe as seguintes características:
• Seguir os princípios básicos do desenvolvimento sustentável.
• Uma articulação equilibrada das componentes ambiental, social e económica das questões tratadas, independentemente da temática base que lhe esteja subjacente.
• Ser permanente, envolvendo a educação formal e não formal e informal.
• Adaptar-se ao contexto local e às especificidades de cada cultura.
Mas, mais do que isso, a EDS deve assumir uma perspectiva de procura de soluções para os problemas locais e mundiais, fomentando conhecimentos, habilidades e valores que construam uma sociedade mais participativa, consciente e modos de vida mais sustentáveis.
Sem dúvida, é uma tarefa ambiciosa,
talvez megalómana até!
E daí ser tão importante o envolvimento de diferentes actores e a articulação de diversas esferas de vida de cada individuo.
Esta ambição, contudo, é apenas proporcional à necessidade que existe de criar novas e eficazes soluções para os problemas, cada vez mais complexos e desafiantes, que as sociedades actuais enfrentam.
E que forma melhor de o fazer do que através da educação?
Afinal, tal como disse Nelson Mandela “a educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo”!
EDUCAÇÃO
COMUNIDADE
ENVOLVIMENTO
Susana Machado
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